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Tio e sobrinho confessam assassinato e desova em poço por causa de garrafa de cachaça

Eles foram localizados na estrada MT-416, com o celular da vítima e a faca usada no crime
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 10/10/2025 13:16
  • Autor: GIOVANA GIRALDELLI DA REDAÇÃO MIDIAJUR

Dois homens, identificados pelas iniciais Y. J. C e E. C, autores confessos do assassinato e desova do corpo de Edvaldo Soares Ferreira, 52, em um poço, em Alta Floresta (a 800 km de Cuiabá) foram presos na zona rural de Paranaíta durante a noite de ontem (9). As prisões ocorreram na região da Cascata, por volta das 18h, após diligências realizadas pela Polícia Militar com apoio de moradores locais.

O crime aconteceu na madrugada de quarta-feira (8). Os autores, um tio e o seu sobrinho, estavam embriagados e teriam confessado a uma testemunha o assassinato e a desova do cadáver dentro do poço, que fica localizado em uma residência no bairro São José Operário. Inicialmente, a testemunha não levou a sério a narrativa, mas, no local, observou uma grande quantidade de sangue e acionou a PM. O corpo de Edvaldo foi retirado e identificado durante a manhã de quinta-feira, devido a profundidade do poço, mas ambos os suspeitos fugiram antes da chegada dos policiais.

A busca pelos suspeitos iniciadas terminou em Paranaíta, quando a PM local foi acionada após receber informações sobre o possível paradeiros dos envolvidos. Eles foram localizados na estrada MT-416, em posse de um celular pertencente à vítima, além de uma faca que teria sido usada no homicídio.


Aos militares, os suspeitos confessaram o crime e disseram que a morte ocorreu após uma briga motivada por uma garrafa de cachaça. Eles relataram ainda que, após o assassinato, decidiram jogar o corpo de Edvaldo no poço, na tentativa de esconder o cadáver. Em seguida, teriam fugido para Paranaíta, onde acabaram localizados.

A Polícia Militar destacou que a prisão só foi possível graças à colaboração de moradores da zona rural que integram o programa de Patrulha Rural. Os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Paranaíta, onde permanecem à disposição da Justiça.