Estuprador em série é indiciado pelo feminicídio de Solange na UFMT
Polícia Civil concluiu inquérito e delegado também representou pela conversão da prisão temporária em preventiva, medida já deferida pela Justiça
- Categoria: Geral
- Publicação: 23/09/2025 22:06
- Autor: Alline Marques
Reyvan da Silva Carvalho, de 30 anos, foi indiciado pelo estupro e feminicídio de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, assassinada em 24 de julho no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. O inquérito foi concluído nesta terça-feira (23) e o delegado Bruno Abreu, responsável pelo inquérito, também representou pela conversão da prisão temporária em preventiva, medida já deferida pela Justiça.
De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), laudos periciais, exames de DNA e oitivas de testemunhas comprovaram a violência sexual e a morte da vítima.
“Ele negou o abuso e a morte da vítima, mas mentiu em diversos momentos, inclusive sobre a roupa que usava, o horário do ato e várias outras mentiras. As provas são consistentes e mostram a periculosidade”, afirmou o delegado.Leia também: Mulher assassinada na UFMT foi vítima de estuprador em série
O crime
Solange foi atacada em uma área desativada do campus da UFMT. A vítima, que tinha esquizofrenia, foi estuprada e morta entre 0h40 e 2h40 da madrugada de 24 de julho. A última imagem dela com vida foi registrada no fim da tarde do dia anterior, quando saiu de Várzea Grande em direção à universidade.
A perícia encontrou vestígios de DNA masculino no corpo da vítima, inclusive sob as unhas, e também em uma bituca de cigarro localizada no local. O material foi comparado ao Banco de Perfis Genéticos e confirmou a autoria de Reyvan.
Um estuprador em série
As investigações ainda revelaram que o DNA do suspeito coincide com o de outros três crimes em Cuiabá: um feminicídio e estupro no bairro Parque Ohara (2020), um estupro no Tijucal (2021) e outro no Jardim Leblon (2022).
Reyvan já havia sido preso em 2021 pelo estupro no bairro Tijucal. Segundo a Polícia Civil, a vida criminal dele começou em 2016, e os registros indicam um padrão de ataques contra mulheres em situação de vulnerabilidade, como grávidas ou pessoas com problemas de saúde.
“Pelo histórico de boletins de ocorrência, ele escolhe pessoas indefesas. A Solange tinha esquizofrenia, em outro caso ele atacou uma grávida”, destacou o delegado Bruno Abreu.
Prisão dentro da UFMT
O suspeito foi capturado no dia 29 de agosto, dentro do próprio campus da UFMT, onde costumava circular com frequência. A própria mãe confirmou à polícia que a universidade era um dos locais que ele mais frequentava.
Segundo as investigações, Reyvan utilizava a UFMT como “reduto”, aproveitando a fragilidade da segurança e das câmeras para buscar novas vítimas. Em alguns dos crimes, ele usava uma faca para render as mulheres.
A Polícia Civil não descarta a possibilidade de Reyvan estar envolvido em outros casos de violência sexual e segue apurando se ele contou com ajuda de comparsas no assassinato de Solange.
De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), laudos periciais, exames de DNA e oitivas de testemunhas comprovaram a violência sexual e a morte da vítima.
“Ele negou o abuso e a morte da vítima, mas mentiu em diversos momentos, inclusive sobre a roupa que usava, o horário do ato e várias outras mentiras. As provas são consistentes e mostram a periculosidade”, afirmou o delegado.Leia também: Mulher assassinada na UFMT foi vítima de estuprador em série
O crime
Solange foi atacada em uma área desativada do campus da UFMT. A vítima, que tinha esquizofrenia, foi estuprada e morta entre 0h40 e 2h40 da madrugada de 24 de julho. A última imagem dela com vida foi registrada no fim da tarde do dia anterior, quando saiu de Várzea Grande em direção à universidade.
A perícia encontrou vestígios de DNA masculino no corpo da vítima, inclusive sob as unhas, e também em uma bituca de cigarro localizada no local. O material foi comparado ao Banco de Perfis Genéticos e confirmou a autoria de Reyvan.
Um estuprador em série
As investigações ainda revelaram que o DNA do suspeito coincide com o de outros três crimes em Cuiabá: um feminicídio e estupro no bairro Parque Ohara (2020), um estupro no Tijucal (2021) e outro no Jardim Leblon (2022).
Reyvan já havia sido preso em 2021 pelo estupro no bairro Tijucal. Segundo a Polícia Civil, a vida criminal dele começou em 2016, e os registros indicam um padrão de ataques contra mulheres em situação de vulnerabilidade, como grávidas ou pessoas com problemas de saúde.
“Pelo histórico de boletins de ocorrência, ele escolhe pessoas indefesas. A Solange tinha esquizofrenia, em outro caso ele atacou uma grávida”, destacou o delegado Bruno Abreu.
Prisão dentro da UFMT
O suspeito foi capturado no dia 29 de agosto, dentro do próprio campus da UFMT, onde costumava circular com frequência. A própria mãe confirmou à polícia que a universidade era um dos locais que ele mais frequentava.
Segundo as investigações, Reyvan utilizava a UFMT como “reduto”, aproveitando a fragilidade da segurança e das câmeras para buscar novas vítimas. Em alguns dos crimes, ele usava uma faca para render as mulheres.
A Polícia Civil não descarta a possibilidade de Reyvan estar envolvido em outros casos de violência sexual e segue apurando se ele contou com ajuda de comparsas no assassinato de Solange.
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